Resistência à mudança nas empresas, como a superar

Na era da digitalização, a mudança é a única constante. Inclusivamente as organizações mais lendárias tiveram que se adaptar aos tempos para poder fazer frente aos novos desafios. Lamentavelmente, a resistência à mudança é também uma constante presente nas empresas.

Como reconhecê-la e fazer frente a esta circunstância em particular? Na nova entrada do blogue, contamos-lhe o que pode fazer para detetar e travar antes que se converta num problema grave. 

O que é a resistência à mudança organizacional

A mudança pode afetar muitas áreas e processos da sua empresa. Podemos defini-la como a variação de métodos, costumes e convenções existentes na organização. Como todas as empresas se desenvolvem em ambientes dinâmicos, é necessário que mudem para que tenham sucesso.

A gestão da mudança é a disciplina que implementa estratégias para facilitar as mudanças, evitando os problemas. 

Dentro desta disciplina, a gestão da resistência à mudança é uma das áreas mais importantes. Porquê? Porque está na natureza humana resistir às mudanças impostas e manter o status quo acima de qualquer outra coisa.

Como a mudança simplesmente não se pode evitar, é a empresa que deve tratar de a implementar sem que a resistência seja um problema.

Tipos de resistência à mudança organizacional

Tenha em conta que esta resistência pode manifestar-se de várias formas.

De forma explícita, pode traduzir-se em queixas formais e informais, renúncias e protestos.

De forma implícita, pode manifestar-se em não seguir as novas indicações, pôr um travão aos processos ou simplesmente, numa atitude passiva que crie problemas a longo prazo.

Para uma classificação mais formal, podemos encontrar os seguintes tipos de resistência à mudança nas empresas:

Resistência lógica: é o tempo lógico que as pessoas levam para se adaptar à nova situação. Por exemplo, quando os computadores se converteram em algo normal nas empresas, os contabilistas e profissionais administrativos tiveram de trocar a contabilidade manual pela contabilidade eletrónica.

É legítimo supor que este processo gera uma resistência lógica. 

Resistência psicológica: aqui encontramos a resistência devida a fatores mentais e psicológicos. As razões podem ser variadas: medo do desconhecido, menos tolerância à mudança, aversão à gerência, etc.

Resistência sociológica: esta resistência não se relaciona com os indivíduos, mas sim com os valores e costumes. As pessoas podem querer mudar, mas podem decidir não o fazer se a pressão do grupo entrar em ação. 

Razões para a resistência à mudança nos negócios

Para facilitar as transições e as mudanças, os gerentes devem identificar a razão exata da resistência. Estas são algumas das razões mais comuns que o(a) podem ajudar a identificar atempadamente:

  • Conseguir que uma pessoa aprenda a fazer algo de uma forma nova é complicado. Quando nos familiarizamos com uma tarefa, fazemo-la mais rapidamente e isso torna-a mais simples. Voltar a começar, não é nada fácil.
  • As mudanças nas organizações nem sempre têm que ver com processos e ferramentas. Com muita frequência existem mudanças que afetam os papéis, a influência e a responsabilidade das pessoas, o que fará com que resistam. 
  • Uma nova forma de fazer as coisas põe em risco os costumes das pessoas. Por isso, é difícil adaptar-se aos novos costumes e processos.

Como superar a resistência à mudança

É verdade que a mudança normalmente gera resistência, mas é possível superá-la. As empresas devem esforçar-se para ajudar os seus colaboradores a adaptar-se às mudanças e facilitar as novas competências necessárias.

Em primeiro lugar, é necessário convencer os trabalhadores de que as mudanças são necessárias. É importante mostrar como os trabalhadores e a própria organização irão beneficiar destas mudanças.

Em segundo lugar, a direção pode ter em conta as seguintes considerações para implementar as mudanças sem problemas:

  • As mudanças não devem ocorrer todas de uma vez, é mais fácil implementá-las em etapas.
  • A direção deve considerar o feedback dos colaboradores sobre o impacto das mudanças propostas.
  • A liderança da gerência é a chave para conseguir com que os colaboradores se envolvam. 
  • A formação é a rede de segurança de que a sua empresa necessita para ajudar os colaboradores a navegar pelas mudanças com confiança. 

Importância da participação

É sempre uma boa ideia incitar a participação dos colaboradores quando a direção planeia mudanças. 

Não podemos perder de vista que as mudanças são implementadas pelos colaboradores, que devem receber ferramentas, formação e apoio. Graças a toda esta ajuda, conseguiremos a participação dos colaboradores e toda a empresa.

Como o conseguir? As reuniões informativas, as de acompanhamento e os sistemas de retroalimentação são a base para que o processo de mudança culmine de forma bem-sucedida.

Tem problemas de resistência à mudança na sua empresa? Esperamos por si nos comentários para saber como os está a superar.

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